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- Numa conversa com um padre em minha diocese, compartilhei o relatório do meu diretor espiritual de que de cada duas confissões que ele ouve de homens, uma envolve o pecado da pornografia. A resposta do padre foi chocante: “Oh, é muito pior do que isso!” Desde então, essa triste realidade vem sendo confirmada por muitos outros: O pecado da pornografia está assolando muitos homens de Igreja
A pornografia é agora mais popular do que o futebol. Aliás, se tornou o passatempo dos Estados Unidos, e estamos inundados de pornografia. A pornografia está em nossos computadores, em nossos smartphones e nossas TV a cabo ou satélite. É comum em nossos hotéis e até mesmo em muitos estabelecimentos comerciais e postos de gasolina. Para muitos homens — e cada vez mais, mulheres — é parte de suas vidas diárias.
Contudo, o ensino católico sobre o assunto é claro. O uso da pornografia é uma “ofensa grave”. O Catecismo da Igreja Católica declara: “A pornografia… é uma ofensa contra a castidade porque perverte o ato conjugal, a doação íntima dos cônjuges um para o outro. Provoca grave dano à dignidade de seus participantes (atores, vendedores, o público), pois cada um se torna um objeto de prazer vil e lucro ilícito para outros” (2354).
No livro A Vida de Cristo (Life of Christ), o arcebispo Fulton J. Sheen escreveu: “A pena para aqueles que vivem perto demais da carne é jamais entenderem o espiritual”. A pornografia explícita na internet oferece um oceano de perversão. Leva a mente aonde jamais deveria ir, soltando suas amarras morais e deixando-a a deriva num traiçoeiro oceano de pecado. Esse é o destino trágico daqueles que se entregam à pornografia: Eles se acham só com suas imagens e um apetite insaciável por mais.
Embora seja assombroso para muitos, os usuários de pornografia acabam pondo a religião, o casamento, o trabalho e as amizades em segundo lugar depois de seu desejo por pornografia. Eles querem mudar, voltar à vida como era antes da pornografia.
A Dra. Mary Anne Layden, diretora do Programa de Trauma Sexual e Psicopatologia do Centro de Terapia Cognitiva da Universidade da Pensilvânia, assemelha a pornografia ao crack. Num depoimento juramentado no Senado dos EUA em novembro de 2004, ela comentou: “Esse material é potente, viciador e fica permanentemente implantado no cérebro”.
Lamentavelmente, para o consumidor normal de pornografia, a confissão e contrição são geralmente insuficientes para se desprender da pornografia porque, como o vício das drogas, a pornografia não é só um mau hábito — é muitas vezes um vício.
Um desejo que não satisfaz
O vício da pornografia é agora comum entre adultos e é até mesmo um problema crescente para crianças e adolescentes. Poucos dos que são viciados conseguirão ajuda, e as consequências podem durar a vida inteira, de forma grave.